Planejar um orçamento pessoal e/ou familiar, nunca dependeu de grandes cálculos, muito menos de conhecimentos específicos. E as maiores chances de prosperar não estão com quem  nunca pensou a respeito.


Depende primeiramente, de abandonar a perniciosa “zona de conforto”, que afaga os perdulários satisfazendo seus desejos de consumidores contumazes e cria neles, convicções que atendem às suas conveniências em detrimento do raciocínio óbvio; A soma das despesas não pode ser maior que o valor das receitas.

É de suma importância reunir toda a sua família para discutir a real situação econômica e financeira, as idéias e objetivos, além de deixar claro que as atitudes para o equilíbrio financeiro não devem ser confundidas com miséria nem avareza. Esta conscientização é parte importante da educação familiar e a comunhão de todos gera uma força sinérgica que potencializará os resultados.

Em seguida, conscientes da abundância universal e munidos de vontade, disciplina e foco no objetivo de vida da família:

Faça uma lista das suas fontes de receitas com os devidos valores e outra das suas obrigações mensais, organizando-as de forma decrescente, em relação às suas prioridades.
Considere que em economia, a busca é sempre o superávit.

Pronto, você fez o esboço do seu orçamento. Considerando que todo planejamento sofre conseqüências de vários fatores que independem da nossa vontade é necessário saber administrá-lo.  

Comece imediatamente a anotar detalhadamente, todas as receitas recebidas com datas, discriminações e valores. O grande desafio é manter a regularidade e o aumento gradativo das mesmas.

Paralelamente, registre sistematicamente todas as despesas, desde as mínimas até as mais significativas, com datas, discriminações e valores. O desafio é não ferir o teto da economia, ou seja; manter o superávit.
Se você não sabe quanto ganha nem quanto e onde gasta, o seu caminho para o sucesso será muito tortuoso e difícil.

Não queira se transformar de repente, num “analista de mercado”, muito menos em “pai de santo” para adivinhar as incertezas do futuro. Atenha-se aos fatos.

Estas anotações de nada servem se não forem acompanhadas e analisadas para embasar as decisões de dedicar-se mais a determinadas fontes de receitas que se mostram estatisticamente mais favoráveis  e quando necessário, disciplinadamente, eliminar as despesas menos prioritárias.

Na busca deste equilíbrio, com o abandono de paradigmas dispensáveis e com o foco no superávit, você perceberá que pequenas mudanças nos hábitos de consumo podem melhorar muito sua situação financeira e conseqüentemente sua qualidade de vida.

Um planejamento sem um orçamento bem acompanhado nada mais é que um sonho. E um orçamento sem um planejamento compartilhado por todos do núcleo familiar não passa de uma planilha de despesas e receitas.


Transforme este exercício em um hábito saudável e faça com que suas obrigações e poupança caibam no seu bolso.

Mais importante do que aquilo que você obtém quando atinge um objetivo, é "aquilo em que você se torna".



                                              É como penso...




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