Jorge, Otoniel e Edgar





 

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Final de semana no Melo 2002






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Natal e Réveillon 1999






 

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Noca, Nires e netos.



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Vovó Cida - 1990 - 1991


 


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Saudade das poucas rugas. 04


 

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Saudade das poucas rugas 03


 


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Saudade das poucas rugas - 01


 



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  Aniversário de Pezão




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Júlio, Breno, Abelardo e Jorge comprando terras perto da praia.







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GARIMPEIRO

 


 

UM OLHAR DIFERENTE

 

No Brasil, GARIMPEIRO tornou-se sinônimo de marginal, desordeiro, ilegal e devastador de rios e florestas.

 

Que pena!

 

A grande mídia convenientemente filma um único garimpo sabidamente ilegal e usa a máxima de que “contra fatos não há argumentos”.

 

Venho pois, em respeito aos milhares de ex-garimpeiros que como eu abandonaram a atividade por obediência às leis, expor a minha visão sobre a nossa realidade, através da transcrição do texto que assentei na página 201 do livro “EI! LEMBREI DOCÊ...”, que lancei em 2018.

 

“A cadeia produtiva e comercial da indústria joalheira abriga várias atividades profissionais, a começar pelos garimpeiros, seguidos pelos compradores, lapidários, empresários (dealers), exportadores, importadores, montadores, corretores, agiotas e os próprios joalheiros.

Os garimpeiros, até a década de 1990, representavam uma classe cuja atividade era muito produtiva e remunerava milhares de trabalhadores que contribuíam enormemente com o PIB nacional. Em todas as cidades das regiões produtoras de pedras preciosas, mi­lhares de profissionais liberais, desde fazendeiros, médicos, dentistas, advogados, contadores e até juízes, faziam suas fezinhas, investindo nos garimpos manuais de baixíssimo impacto ambiental. Cada um tinha sua turma de garimpeiros e custeava todas as despesas para que um grupo pudesse trabalhar, e em troca recebia cinquenta por cento das pedras que esse grupo conseguisse extrair. Os garimpeiros são homens rudes, persistentes e sonhadores, para quem “o longe, perigoso e inacessível é um lugar que não existe”. Eles formavam um enorme contingente de trabalhadores que, no isolamento de matas, túneis, catas e leitos de rios, eram responsáveis pela maioria 202

 

esmagadora das gemas produzidas no Brasil, deixando apenas uma pequena porcentagem da produção sob a responsabilidade das mi­neradoras legalmente constituídas, cujos processos mecanizados, com a utilização de grandes máquinas, provocavam os grandes impactos ambientais. A partir da década de 1990, os órgãos am­bientais começaram a tomar ações radicais, e, na defesa das leis, começaram a tratar pessoas desiguais de forma igual, exigindo dos garimpeiros que usavam apenas ferramentas rudimentares, como pás, alavancas e picaretas, os mesmos procedimentos, licenças e taxas que eram exigidos das grandes mineradoras, sem considerar a diferença gritante do potencial poluidor e muito menos o saldo positivo dos benefícios sociais. Esse modelo antigo promovia o bem-estar social e evitava o êxodo rural através da pulverização de recursos em dólares, que garantiam a boa qualidade de vida de milhares de famílias nas regiões produtoras, que eram beneficia­das pelo comércio pujante e pela prestação de serviços aos turistas estrangeiros que vinham em busca das nossas gemas, ofertadas em verdadeiras feiras livres por milhares de pais de família que alegra­vam as praças das cidades produtoras.”

 

 

Para reflexão:

Por que nossos legisladores e dirigentes, há décadas, não legalizam de forma racional a atividade garimpeira neste país de subsolo tão rico?



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